Quem sou eu
29/01/2008
Entre o roçar da seda e o pulso do meu sangue
Quero te tocar
Não apenas com meu olhar
Ou minhas palavras: amo-te
Desejo deslizar meus dedos
Por toda tua pele na certa pressão
Entre o roçar da seda e o pulso do meu sangue
Amar-te na carne como já o é na alma
Sem tempo, esquecendo-me de mim
Que tu és tu também, não perceber
Onde começa a tua carne e termina a minha
Deixando meu corpo entregue a este
Ardente e transcendente desejo
Devorar-te como um vampiro sedento do teu sangue
E suavemente tirar prazer de cada recanto teu
Fazê-lo redescobrir o orgasmo, o êxtase que
Não está apenas em teu sagrado linga
Pressinto o teu gosto, de tua boca, de tua pele
Neste meu sonhar sob o intenso brilho da deusa lua
A pressão de teus lábios, essa insaciável fome
Que clama por tua boca, minha inquieta língua
Que em seu desejo próprio delira, ardentemente
Querendo explorar cada canto e recanto de tua boca
Sugar, lamber e brincar infinitamente com tua língua
Meu corpo está febril, trêmulo pedindo com urgência
Pelo retorno do teu, vivo quente
Dominado pelo desejo intransigente da tua alma
Do teu instinto de homem que ama
Ah como te quero!
Abrir – me em flor, o desabrochar total de yoni
Para receber- te dentro de mim, selando um sagrado amor
Que remonta de tempos imemoriais
Poder tocar teus cabelos, tuas costas
Enlaçar minhas pernas nas tuas
num ritmo harmonioso e perfeito
Beijar-te numa única respiração e pulsar
Olhar-te sempre nos olhos, criando a verdadeira ponte
Por onde cada um atravessa para dentro da alma
Do universo um do outro, até que a ponte se dissolva
No puro êxtase, onde ponte nenhuma mais é necessária
Pois nos tornamos parte um do outro...
Momento de sublime e surpreendente descoberta
Já que a memória até esqueceu em quantos
Rostos, corpos e almas estivemos procurando
Um pelo outro, desde a aurora ao crepúsculo
Em quantos seres nos perdemos, acreditando amar
Ou então dominados por enexplicável desejo
Para em seguida descobrir que faltava aquela marca
Que não foi esquecida, a nossa marca...
Quanta dor, quanta tristeza, quantas feridas
Quantas ilusões, nesta nossa fome milenar
De um pelo outro ...
... e agora , como a mais formosa borboleta de meu jardim,
parto, é o momento de alçar vôo, pois o vento amigo me chama,
e em seus braços minhas asas posso descansar.
(Susie Sun)
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Filme Imperdível! Básico pra quem se considera "pensante" e está insatisfeito com a posição de simples gado, tem solução sim!(legendado em Porutuguês)
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