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01/08/2007

O Caminho do Visionário




Example Uma das primeiras coisas que os bebês fazem é cantar para eles mesmos.As pessoas fazem isso espontaneamente – um uso diferente da voz.Por “música” não devemos limitar-nos ao conceito de letra e melodia, mas devemos entende-la como voz, enquanto voz, que é a deusa sânscrita VAK –deusa da fala, da música, da linguagem e da inteligência.

A voz, em si, é uma manifestação de nosso eu interior.
Gary Snyder, The real work

Direção: Leste
Elemento: Fogo
Criatura: Criaturas do deserto e Criaturas sem pernas
Recurso Humano: Visões
Tipo de Meditação: Caminhando
Estilo de Vida: Correto posicionamento
Caminho Quádruplo: Dizer a verdade
Bálsamo de Cura: Canto
Instrumento: Sino
Estação: Verão

Example DIZER A VERDADE, SEM CULPAR NEM JULGAR

Quando seguimos o caminho do Visionário somos capazes de tornar a verdade visível. Entre as sociedades indígenas os visionários podem ser xamãs ou artesãos; mas o que é mais importante, esses grupos sociais encorajam todos os seus membros a dizer e expressar a verdade.O princípio que guia o Visionário é dizer a verdade, sem acusar nem julgar. Quando expressamos o Visionário interior, conhecemos e compartilhamos nossos objetivos criativos e nossos sonhos de vida, agimos a partir de nosso eu autêntico, somos sinceros e honramos as quatro maneiras de ver.

Example Objetivos Criativos e Sonhos de Vida

Todas as culturas respeitam a importância da visionarização e seu poder de magnetizar, ou dar abertura ao espírito criativo. O arquétipo do Visionário já se tornou conhecido de todos nós como algo que, em silêncio, mas sem descanso, não nos deixa esquecer de nosso sonho ou propósito de vida.Como já assinalamos no caminho do Guerreiro, muitas culturas nativas americanas cultivam a crença de que cada indivíduo é um remédio original, único no planeta; portanto, é importante trazer para a terra o espírito criativo, o sonho ou o propósito de vida de cada um. A omissão impede que a saúde alcance nossa vida familiar ou profissional. Nossa missão é dar plena expansão aos nossos dons, talentos e recursos, e enfrentar os testes e desafios. Gandhi reconheceu essa simples verdade quando afirmou: “Minha vida é minha mensagem.”.


Se não és bom para ti mesmo, como poderás ser bom para os outros?
Provérbio espanhol (Feldman, A workd treasure)

Example AUTENTICIDADE

Quando nos lembramos de quem somos, damos vazão à nossa autenticidade. Muitas vezes, no entanto, somos forçados, em tenra idade, a esconder nosso eu verdadeiro para sobreviver. A partir de determinado ponto, esse esconder-se torna-se desnecessário, embora achemos difícil quebrar o hábito. Diariamente fazemos novas opções apoiados no eu autêntico ou no falso.

Entre algumas culturas americanas, o termo Arco Sagrado é sinônimo de autenticidade, ou de estar ligado à própria espiritualidade. Esses povos afirmam que, sempre que somos nós mesmos, estamos “em nosso Arco Sagrado”; e quando voltamos ao que somos, “nos sentamos dentro de nosso Arco Sagrado”.

Ed McGaa, Homem Águia entre os índios Sioux Oglala, nos fala em seu Rainbow tribe sobre o poder da cerimônia e do retorno ao eu: “O Grande Mistério é obviamente a Verdade. A proximidade que uma pessoa pode atingir em relação à Harmonia do Criador decidirá o alcance de poder de uma cerimônia”.

A maioria das tradições espirituais se refere a dois padrões que podem nos arrancar de nosso Arco Sagrado, de nossa verdadeira natureza. O psiquiatra Roger Walsh, em seu livro Staying alive, descreve-os como padrões de negação e padrões de indulgência. Todo ser humano, independentemente de seu condicionamento cultural e familiar, em algum momento, passa por essa experiência.

Expressamos negação em nossas vidas quanto evitamos determinadas pessoas ou problemas, e quando vemos as coisas apenas como queremos que elas sejam, em vez de aceita-las como são. Sob cada padrão de negação esconde-se o medo que temos de não sermos capazes de lidar com os conflitos, e uma profunda e humana necessidade de manter paz, equilíbrio e harmonia a todo custo. Na negação profunda, abandonaremos a nós mesmos para mantermos a paz, em vez de manifestar diretamente nossos sentimentos.

Expressamos indulgência quando dramatizamos ou buscamos sensacionalismo para nossas experiências. Quase sempre exageramos uma situação ou um problema para chamar atenção. Sob esse padrão esconde-se uma grande necessidade de sermos aceitos e aprovados, que é comandada tanto pelo medo de não ser visto como pelo medo de ser visto. As pessoas que fazem cenas têm ataques de raiva ou aumentam desproporcionalmente as coisas; na verdade, têm uma grande necessidade de serem aceitas. Porque sentem pavor de seu próprio sentimento de insegurança ou vulnerabilidade, utiliza-se do exagero como forma de escondê-los.

É o Visionário quem sabe dissolver as polaridades e paradoxos que se encontram nos padrões de negação e indulgência. O poeta persa Rumi, que vivem no século XIII (na tradução de Barks de Open secret), descreve esse processo:

Muito além dos conceitos de mal-fazer e bem-fazer
Existe um campo,
Lá te encontrarei.

Podemos liberar a criatividade que existe em cada um de nós, se deixarmos de lado os conceitos de certo e errado. Quando nos encontramos aptos a responder “sim” à pergunta: “Minha autovalorização é tão forte quanto minha autocrítica?”, estamos também aptos para colocar nossa expressão criativa além dos padrões de negação ou indulgência. Rumi sugere que o campo da criatividade ilimitada está sempre disponível quando nos mantemos vinculados à nossa autenticidade.

Eu estava vendo, de uma maneira sagrada, os contornos de todas as coisas em espírito, e a forma de todas as formas tal como devem viver, em conjunto, como um só ser. E vi que o arco sagrado de meu povo era um dentre muitos, que compunham um círculo, amplo como a luz do dia e das estrelas, e no seu centro crescia uma árvore muito, muito florida, para abrigar todos os filhos de uma mãe e de um pai.
- Alce Negro (Neihardt, Black elk speaks)


Example Dizer a Verdade

Porque os que não sabem chorar também não sabem sorrir.
Golda Meir (Van Ekeren, The speaker’s sourcebook)

A forma que o Visionário tem de conserver a autenticidade e permanecer dentro do Arco Sagrado é dizer a verdade sem acusar nem julgar. Dizer a verdade é um valor universal que destrói os padrões de negação e indulgência. Leslie Gray, que pertence à linhagem dos Oneida, Powattan e Seminole, e que une as disciplinas de Estudos de Etinas Nativas e psicologia afirma que, em certas culturas nativas, o falar a verdade é denominado “falar com a língua do espírito”. William Schultz, em The truth opinion, nos diz que a comunicação da verdade contribui para o enriquecimento interpessoal. Para nos apresentarmos em plenitude, uns frente aos outros, “e para chegar às relações humanas mais satisfatórias, devemos ser conscientes e honestos”.

Dizer a verdade, sem críticas ou julgamentos, é a capacidade de expressar as coisas como elas são. Os exemplos que se seguem mostram como podemos fazê-lo sem abdicar de nossas idéias ou sentimentos. Nenhuma sentença apresenta crítica ou julgamento, e todas refletem maneiras de se expressar “com a língua do espírito”:

“Estou com ciúmes e com medo de perder você’.

“Estou me sentindo tão crítico, tão juiz, neste momento, que não confio no que vou dizer.”

“Estou desapontado com essa situação porque esperei demais dela”.

“Estou me sentindo inseguro neste momento, e preciso de seu apoio.”

“Estou com tanta raiva e tão irritado agora, que preciso de um tempo”.

“Não sei em que nossas posições se assemelham”.

“Esse estilo de comunicação não funciona para mim".

“Estou bastante contente com este novo emprego, mas preciso de maior esclarecimento sobre essas tarefas”.

A comunicação que se faz marcar pela integridade sempre leva em consideração o tempo e o contexto antes de liberar o conteúdo. Muitas vezes sabemos exatamente o que queremos dizer, mas não levamos em consideração se é o devido tempo ou o devido lugar para expressar o conteúdo da comunicação. A comunicação direta – declarar o que vemos, sem culpar nem julgar – significa que devemos considerar o alinhamento entre a escolha das palavras apropriadas, o tom da voz e a postura corporal.

sede insaciável pela verdade que desejo para mim
Miguel de Unamuno, Tragic sense of life.

(Angeles Arrien)


Example


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By Susie Sun - Photoshop Work & Photos


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ZEITGEIST : ACORDE!

ver em tela ampliada clike no quadrado no menu abaixo do filme ou no google: Link : ZEITGEIST LEGENDADO Para quem está percebendo que o sistema como se encontra não é mais adequado e para os que desejam despertar ou estão despertando, este filme é uma excelente luz inicial para uma diferente direção (LEGENDADO EM PORTUGUÊS).

Buddha Bar - Rumi Poem by Deepak Chopra and Demi Moore

Fractal Soul (Susie Sun) - Voice by Bruce A. Mc Mahon

MINHA ALMA FRACTAL - Susie Sun

UNIVERSOS PARALELOS - Emocionante filme científico - BBC

ZEITGEIST


Filme Imperdível! Básico pra quem se considera "pensante" e está insatisfeito com a posição de simples gado, tem solução sim!(legendado em Porutuguês)



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Às portas de uma nova percepção - O PONTO DE MUTAÇÃO

VERDADE, ILUSÃO OU MENTIRA ?


A Desert Rose

Desert Roses

Desert Roses
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